Tel.: 55 (011) 3076-4242
RECOP_BULA_2017-11-13
VERIFICAR RESTRICOES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTOXICOS DO PARANA
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 01308704
Cooper (II) oxychloride (OXICLORETO DE COBRE) ............................................................................840 g/kg (84,0% m/m)
Equivalente em cobre metálico ....................................................................................................... 500 g/kg (50,0% m/m)
Outros Ingredientes..........................................................................................................................155 g/kg (15,5% m/m)
GRUPO | M01 | FUNGICIDA |
Rua Alexandre Dumas, 2220 – 5º andar – Conj. 52 e 54 Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP - CEP: 04717-004 CNPJ: 01.789.121/0001-27 – Fone: (0XX11) 3076-4268
Registro do estabelecimento/Estado (CDA/SP) nº 385
Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ – CEP: 27521-210 CNPJ: 01.789.121/0004-70
Cadastro no Estado (INEA/RJ) LO nº IN035483
Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ – CEP: 27521-210 CNPJ: 01.789.121/0004-70
Cadastro no Estado (INEA/RJ) LO nº IN035483
Nº do lote ou partida: | VIDE EMBALAGEM |
Data de fabricação: | |
Data de vencimento: |
Corrosivo ao Ferro e Ferro Galvanizado Indústria Brasileira
Cultura | Doença nome comum (nome científico) | Dose p.c. | Volume de calda (1) (L/ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Abacate | Antracnose (Colletotrichum gloesporioides) | 200 g/100 L de água | 1000 | Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo de 2 a 6 vezes com intervalos de 10 a 30 dias. |
Cercosporiose (Pseudocercospora purpurea) | ||||
Amendoim | Mancha-castanha (Cercospora arachidicola) | 2,0 – 2,5 kg/ha | 200 a 400 | Iniciar aos primeiros sintomas ou 40 – 45 dias após o plantio. Repetir com intervalos de 10 a 15 dias. |
Mancha-preta (Pseudocercospora personata) | ||||
Verrugose (Sphaceloma arachidis) | ||||
Batata | Pinta-preta (Alternaria solani) | 200 g/100 L de água | 600 a 800 | Iniciar quando as plantas tiverem 15 cm de altura. Repetir com intervalos de 3 a 10 dias. Intervalos mais curtos em épocas favoráveis às doenças. |
Requeima (Phytophthora infestans) | ||||
Cacau | Mal-rosado (Erythricium salmonicolor) | 6 – 12 g/pé | 300 a 500 | Aplicar a dose indicada de acordo com o porte das plantas. Utilizar a dose maior em áreas de alta infecção. Efetuar de 3 a 5 pulverizações, iniciando em março / abril. |
Podridão-parda (Phytophthora palmivora) | ||||
Vassoura-de-bruxa (Crinipellis perniciosa) | ||||
Café | Antracnose (Colletotrichum coffeanum) | 2 - 5 kg/ha | 400 a 600 | Aplicar a dose indicada de acordo com o porte das plantas. Efetuar de 3 a 5 pulverizações de dezembro a abril. Em viveiros: pulverizações quinzenais. |
Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | ||||
Mancha-do-olho-pardo (Cercospora coffeicola) | ||||
Citros | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 250 g/100 L de água | 1000 a 2000 | Pulverizar antes e após a florada. |
Gomose (Phytophthora citrophthora) | Preparar uma pasta com água e pincelar o tronco e cortes no período de maio a junho. | |||
Gomose (Phytophthora nicotianae var. Parasitica) | ||||
Melanose (Diaporthe citri) | Tratar os frutos destinados ao armazenamento, por imersão. | |||
Verrugose-da-laranja-azeda (Elsinoe fawcetti) | Pulverizar antes e após a florada. | |||
Rubelose (Corticium salmonicolor) | Tratamento de inverno, evitando atingir as folhas. | |||
Verrugose-da-laranja-doce (Elsinoe australis) | Pulverizar antes e após a florada. |
Cultura | Doença nome comum (nome científico) | Dose p.c. | Volume de calda (1) (L/ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Figo | Ferrugem-do-figo (Cerotelium fici) | 200 g/100 L de água | 1000 | Iniciar com a brotação, repetindo com intervalos de 10 a 15 dias até uma semana antes da colheita para proteger os frutos. |
Podridão-do-fruto (Phytophthora nicotianae var. nicotianae) | ||||
Goiaba | Ferrugem (Puccinia psidii) | 200 g/100 L de água | 1000 | Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias, no período de setembro / dezembro. |
Mamão | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 200 g/100 L de água | 1000 | Pulverizar os frutos desde o início da frutificação, com intervalos de 7 a 14 dias. Adicionar espalhante-adesivo à calda. |
Varíola (Asperisporium caricae) | ||||
Manga | Verrugose-da-mangueira (Elsinoe mangiferae) | 200 g/100 L de água | 1000 | Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 a 14 dias. |
Tomate | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 200 g/100 L de água | 1000 | Iniciar as pulverizações aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 3 a 14 dias. Pulverizar com intervalos menores quando as condições climáticas são mais favoráveis às doenças. |
Cancro-bacteriano (Clavibacter michiganensis) | ||||
Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) | ||||
Mancha-de-estenfilio (Stemphylium solani) | ||||
Pinta-preta (Alternaria solani) | ||||
Podridão-mole (Erwinia carotovora) | ||||
Requeima (Phytophthora infestans) | ||||
Uva | Míldio (Mycosphaerella personata) | 250 - 300 g/ 100 L de água | 1000 | Aplicar preventivamente durante o final do ciclo, repetindo em intervalos de 7 dias. |
Antracnose (Elsinoe ampelina) |
p.c.: produto comercial.
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação ou a critério do Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
Utilizar bicos tipo cone ou equivalente, aplicando um volume de calda conforme recomendada na tabela, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para preparar a calda, despejar o produto sobre a água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo-a sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação.
Os níveis máximos de cobre devem obedecer à legislação específica para contaminantes em alimentos “in natura”, quando aplicável. Intervalo de segurança: sem restrições.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula. Quando este produto for utilizado de acordo com as recomendações da bula, não causará danos as culturas indicadas.
O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar problemas de corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
O fungicida RECOP é composto por Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de ação – Atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M01 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados;
Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Incluir outros métodos de controle de doenças dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças, quando disponível e apropriado.
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”.
Vide item “MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO”.
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator aplique o produto contra o vento.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e
avental impermeável.
Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
INGESTÃO: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
OLHOS: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
PELE: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
INALAÇÃO: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Grupo químico | Inorgânico |
Classe toxicológica | IV – Pouco Tóxico |
Vias de exposição | Oral, inalatória, ocular e dérmica. |
Toxicocinética | O cobre é absorvido principalmente pelo trato gastrointestinal. Cerca de 20 a 60% do cobre é absorvido e excretado pelas fezes. Uma vez que o metal passa através da membrana basolateral, ele é transportado ao fígado através da albumina sérica. O fígado é o órgão crítico para a homeostase do cobre. A principal forma de excreção do cobre é através da bile. O transporte do cobre aos tecidos periféricos é realizado através da albumina plasmática, a ceruloplasmina e outros complexos de baixo peso molecular (WHO, EHC, 1998). |
Mecanismo de toxicidade | A toxicidade bioquímica dos sais de cobre, ocorre quando exceder-se a homeostase. Os efeitos ocorrem em estruturas biomoleculares tais como o DNA, membranas e proteínas ou através de mecanismos de formação de radicais livres (WHO, EHC, 1998). Os compostos de cobre absorvidos são rapidamente transferidos para as hemoglobinas, podendo causar edema renal, necrose hepática e renal. |
Sintomas e sinais clínicos | INGESTÃO - irritação do trato gastrointestinal. INALAÇÃO - irritação do trato respiratório, tosse. Irritação, náusea, vômito, salivação, dor abdominal, queimadura epigástrica, hemólise, sangramento gastrointestinal, hematemese, melena, anemia, hipotensão, coma, choque e morte podem ocorrer em casos graves. Metahemoglobinemia pode raramente ocorrer. O cobre pode produzir um gosto metálico ou adocicado na boca. DERMAL - a exposição cutânea pode causar irritação, coceira, eczema, dermatite, hipersensibilidade e descoloração do cabelo, dos dentes e da pele. CARDIOVASCULAR - hipotensão, disritmia e doença coronariana podem ocorrer em casos graves. NEUROLÓGICO - depressão do SNC, dor de cabeça e desmaios. GASTROINTESTINAL - gastroenterite, vômitos, erosões da mucosa gastrointestinal, gosto metálico, sensação de queimação epigástrica e diarréia. HEPÁTICO - hepatomegalia, aumento nos níveis de transaminase. GENITOURINÁRIO - falência renal, oligúria, hemoglobinúria podem ocorrer. HEMATOLÓGICO - hemólise e anemia e raramente metahemoglobinemia. (TOXNET, acesso em 2007) |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação de exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Monitorar função hepática e função renal. |
Tratamento | A descontaminação do paciente, em casos de derramamento com risco de contaminação deve ser realizada por profissional provido de avental, botas impermeáveis e luvas de borracha nitrílica. Medidas de esvaziamento gástrico tais como emese e lavagem gástrica não deverão ser realizadas, em virtude do potencial irritante do produto. Carvão ativado e laxantes salinos não deverão ser úteis. O tratamento sintomático deverá compreender, sobretudo medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. Observar o aparecimento de sintomas respiratórios sugestivos de pneumonite química. Indicar radiografia de tórax. Em caso de pneumonite química deverá ser tratada sintomaticamente e quando necessário com antibióticos e corticoesteróides. Solicitar avaliação endoscópica precoce nos casos de ingestão com sintomatologia digestiva importante. Em caso de contato ocular, após a descontaminação, proceder oclusão e solicitar avaliação oftalmológica. Intoxicações com níveis séricos de cobre elevados podem requerer a administração de quelantes como o cuprime ou dimercaprol. |
Contra-indicações | A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química e o potencial irritante dos sais de cobre. |
Efeitos sinérgicos | Não são conhecidos efeitos sinérgicos. |
ATENÇÃO | As intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória; comunique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Disque-Intoxicação: 0800-014-1149 – TOXICLIN (24h) Rede Nacional de Centro de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA: 0800- 722-6001 Telefone da empresa: (0XX11) 3076-4268 (horário comercial) |
Os sais de cobre são absorvidos principalmente pelo trato gastrointestinal. Cerca de 20 a 60% do cobre é absorvido e excretado pelas fezes. Uma vez que o metal passa através da membrana basolateral, ele é transportado ao fígado através da albumina sérica. O fígado é o órgão crítico para a homeostase do cobre. A principal forma de excreção do cobre é através da bile. O transporte do cobre aos tecidos periféricos é realizado através da albumina plasmática, ao ceruloplasmina e outros complexos de baixo peso molecular (WHO, EHC, 1988).
Toxicidade aguda (DL50) oral em ratos: > 2.000 mg/kg. Toxicidade aguda (DL50) dermal em ratos: > 2.000 mg/kg.
Irritação ocular em coelhos: o produto causou irritação reversível em 24 horas.
Irritação dérmica em coelhos: o produto foi considerado levemente irritante.
Efeitos crônicos:
A toxicidade crônica dos compostos de cobre não foi bem caracterizada. Foram observados efeitos como aumento da mortalidade e retardo no crescimento, efeito no fígado, rins e estômago foram observados em ratos após a ingestão a longo prazo.
Estudos de carcinogenicidade de compostos a base de cobre em ratos e camundongos não indicaram efeitos carcinogênicos (WHO EHC, 1998).
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
� - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microorganismos do solo;
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos, algas e peixes;
Evite contaminação ambiental - Preserve a Natureza;
Não utilize equipamentos com vazamentos;
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes;
Aplique somente as doses recomendadas;
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água;
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada;
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível;
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável;
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO;
Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças;
Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados;
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;
Observe as disposições constantes das legislações estadual e municipal.
Isole e sinalize a área contaminada;
Contate as autoridades locais competentes e a empresa ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA. - Telefone: (0XX11) 3076- 4268 (horário comercial) – Para maiores informações contate a empresa SUATRANS: 0800-707-7022 (24h);
Utilize equipamentos de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC, óculos protetores e máscara com filtros);
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (não contaminada)
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
Caso este produto venha a se tornar impróprio para a utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. A desativação do produto é através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.