PROPANIL MILENIA

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ


Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 0528806.


COMPOSIÇÃO:

3’, 4’ – dichloropropionanilide (PROPANIL).......................................360 g/L (36,0%m/v) ingredientes inertes............................................................................690 g/L (69,0%m/v)


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO


CLASSE: herbicida seletivo de contato do grupo químico anilida.


TIPO DE FORMULAÇÃO: concentrado emulsionável.


TITULAR DO REGISTRO: ADAMA BRASIL S/A

Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa CEP: 86031-610 - Londrina/PR

Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017

CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601.07287-44

Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR


FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: ADAMA BRASIL S/A

Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa CEP: 86031-610 - Londrina/PR

Tel.: (43) 3371-9000 - Fax: (43) 3371-9017

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Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR


ADAMA BRASIL S/A

Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697

CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS


FORMULADOR:

ADAMA BRASIL S/A

Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa CEP: 86031-610 - Londrina/PR

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No do lote ou partida:


VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER


É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE


É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


INFLAMÁVEL – 1 A CORROSIVO AO FERRO E ALUMÍNIO


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I – EXTREMAMENTE TÓXICO


CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE


  1. INSTRUÇÕES DE USO:


    1. CULTURA:

      Arroz irrigado


    2. PLANTAS INFESTANTES:


      Nome Científico Nome Comum

      Aeschynomene rudis Angiquinho

      Aeschynomene sensitiva Angiquinho

      Brachiaria platyphylla Papuã

      Cyperus iria Tiririca do brejo

      Echinochloa crusgalli Capim arroz

      Echinochloa cruspavontis Capim arroz

    3. DOSES


      Estádio de desenvolvimento das plantas infestantes

      Doses

      Ingrediente ativo (g/ha)

      Produto comercial (L/ha)

      1 a 2 folhas

      2880

      8,0

      3 a 4 folhas

      3660

      10,0

      5 a 6 folhas

      4230

      12,0


    4. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

      O produto deve ser aplicado em PÓS – EMERGÊNCIA das plantas infestantes, devendo ser da seguinte maneira:

      Uma só aplicação com as doses recomendadas de acordo com o estágio das plantas infestantes. O produto é mais eficiente quando aplicado em plantas infestantes com 1 a 3 folhas, vegetativamente ativas.


    5. MODO DE APLICAÇÃO:

      O produto deve ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres.


      Aplicação terrestre:

      Volume de calda: 300 a 400 L/ha Bicos: leque , serie 110

      Tamanho de gotas: 200 a 300 micra Densidade de gotas: 12 gotas/cm2


      Aplicação aérea:

      Volume de calda: 20 a 50 L/ha Bicos: leque

      Tamanho de gotas: 200 a 600 micra Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2 Altura de vôo: 2,5 a 5 metros

      Largura da faixa de deposição efetiva: 12 a 16 metros

      Clima: ventos de até 8 km/h e umidade relativa do ar mínima de 70%


      Aviões Ipanema (todos os modelos) com 40-42 bicos por barra, sendo obrigatório o uso de todos os bicos (08) existentes na barra sob a fuselagem (barriga) do avião e com a mesma angulação do restante da barra. É proibido o uso de bicos rotativos do tipo micronair nas aeronaves quando da aplicação do produto. Utilizar bicos D.10 ou equivalentes.


      É recomendado um bom nivelamento e entaipamento do terreno para permitir o manejo adequado da água após a aplicação do produto. Um ou dois dias antes da aplicação, deve-se drenar o lote para que as plantas infestantes recebam um contato direto e completo com o herbicida. A irrigação deve ser efetuada 48 a 72 horas após a aplicação

      do produto, mantendo a área uniformemente submersa com um lençol de água acima de 5 cm.


    6. INTERVALO DE SEGURANÇA:

      Arroz.............80 dias


    7. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

      Até 48 horas após a aplicação, caso necessária reentrada na área tratada, utilizar macacão com mangas compridas, chapéu impermeável de aba larga, luvas e botas de borracha.


    8. LIMITAÇÕES DE USO:


      Fitotoxicidade para a cultura indicada: ausente, se aplicado de acordo com as recomendações. Pode-se notar, às vezes, um leve amarelecimento nas pontas das folhas do arroz, o que não resulta em nenhum prejuízo à lavoura.


      Outras restrições a serem observadas:

      • Adiar as aplicações quando houver perigo de chuvas até 6 horas após a aplicação e sempre que houver muito orvalho.

      • Não aplicar quando estiver ventando forte, especialmente se existirem culturas suscetíveis por perto (milho, algodão, soja, hortaliças)

      • O produto não deve ser aplicado junto com inseticidas e fungicidas fosforados e carbamatos, nem antes ou depois da aplicação de Propanil.

      • Não aplicar o produto se as sementes foram tratadas com CARBOFURAM.

      • Não aplicar o produto com temperatura ambiente abaixo de 20ºC ou acima de 30º C.


    9. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

      vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela saúde humana – ANVISA/MS


    10. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

      Vide modo de aplicação.


    11. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

      Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA


    12. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCESSOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

      vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA

    13. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA


    14. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

      O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes.

      Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.


  2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:


PRECAUÇÕES DE USO E RECOMENDAÇÕES GERAIS, QUANTO A PRIMEIROS SOCORROS, ANTÍDOTOS E TRATAMENTOS:


ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES


PRODUTO PERIGOSO, EVITE EXPOSIÇÃO ORAL, INALATÓRIA, OCULAR E DERMAL. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRODUTO PERIGOSO, EVITE EXPOSIÇÃO ORAL, INALATÓRIA, OCULAR E DERMAL. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


PRECAUÇÕES GERAIS:


Primeiros socorros:

Ingestão: não provoque vomito e procure o serviço medico de emergência, levando a embalagem, rotulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Olhos: lave com água corrente em abundancia e procure o serviço médico de emergência levando a embalagem, rotulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Pele: lave com água corrente e sabão em abundancia e procure o serviço médico de emergência levando a embalagem, rotulo, bula ou receituário agronômico do produto.

Inalação: procure local arejado e recorra ao serviço medico de emergência, levando a embalagem, rotulo, bula ou receituário agronômico do produto.


ANTÍDOTO E TRATAMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA:

A critério médico, utilizar antídotos de ação ampla que modifiquem a toxicocinética e ou a toxicodinâmica do produto, com carvão ativado (absorção digestiva) e purgativos (catarse). O tratamento deve ser instituído a critério medico e envolve a lavagem gástrica em caso de ingestão de grande quantidade do produto e a higienização das áreas do

corpo do paciente atingidas, dando atenção especial às regiões que sofreram maior deposito ou que podem reter o produto (cabelo, ouvido, axilas, umbigo, unhas e genitais). Os cuidados de suporte envolvem o fornecimento de oxigênio umidificado e, caso de depressão respiratória proceder intubação orotraqueal com ventilação mecânica, corrigir alterações hidroeletroliticas.

Se ocorrer cianose, dosar o nível sanguíneo de metahemoglobina que, no caso se apresente superior a 30%, indica a necessidade de Azul de Metileno endovenoso.


MECANISMO DA AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Propanil pode ser absorvido pelas vias oral, dérmica e inalatória. Estudos realizados com ratos mostraram que após 5 minutos da administração oral o propanil foi identificado no sangue e em todos os tecidos examinados, sendo que no sangue a sua concentração permaneceu constante por um dia e depois não mais foi identificado no organismo após um período de 48-72 horas, independentemente da rota de entrada. A analise da urina após a administração oral repetida indicou a presença do propanil e metabólitos. O propanil é hidrolizado enzimaticamente no fígado de vários mamíferos dando origem ao metabólito 3,4-dicloroanilina (DCA), que induzem a formação de metahemoglobina e também apresentam efeitos sobre o sistema imunológico. Em estudos em animais de laboratório verificou-se que a maior parte do propanil administrado pela via oral (78 a 90%) foi excretado através da urina em um período de 24 horas, sendo apenas 2 a 13% eliminado através das fezes.


EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

O propanil é tóxico se ingerido. Apresenta DL oral em ratos em torno de 1500 mg/kg e DL 50 dérmica em ratos em torno de 5200 mg/kg. É irritante ocular e dérmico.


EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Estudos a longo prazo determinaram que a espécie mais sensível é o camundongo, o qual apresentou uma dose de nenhum efeito observável de 5 mg/kg peso corpóreo/dia. Em ratos foi avaliado que os principais efeitos decorrentes da exposição crônica a este produto traduzem em sinais associados à metemoglobinemia e a subsequente hemólise oxidativa dos glóbulos vermelhos. Também é observado toxicidade sobre o fígado, com alterações microscópicas sobre os hepatocitos.


SINTOMAS DE ALARME:

Ocorrência de irritações da pele, olhos e mucosas, náuseas tontura associados à confirmação de exposição ao produto, sugerem intoxicação.


EFEITOS ADVERSOS:

Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seis efeitos adversos.

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS: São Paulo: (11) 257-7611/259-9846

Londrina: (43)221-2001

Campinas: (19) 239-8670

Curitiba: (41) 225-7540

Cuiabá: (65) 321-1212

Campo Grande: (67) 787-3333

Porto Alegre: (51) 223-6110/229-0203 Empresa: 0800-400-7505


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:


Este produto é:

[ ]altamente perigoso ao meio ambiente (CLASSE I)

[X] MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)

[ ]perigoso ao meio ambiente (CLASSE III)

[ ]pouco perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV)

O transporte esta sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação especifica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem com determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.