Logomarca do produto


POLO® 500 SC

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ.


Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº: 08204


COMPOSIÇÃO:

1-tert-butyl-3-(2, 6-di-isopropyl-4-phenoxyphenyl) thiourea

(DIAFENTIUROM) ………………………………………............................................ 500 g/L (50% m/v) Outros Ingredientes: ........................................................................................... 545 g/L (54,5% m/v)


GRUPO

12A

INSETICIDA


CONTEÚDO: (VIDE RÓTULO)

CLASSE: ACARICIDA-INSETICIDA DE CONTATO E INGESTÃO DO GRUPO QUÍMICO FENILTIOUREIA (DIAFENTIUROM)

TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)


TITULAR DO REGISTRO (*):

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Av. Nações Unidas, 18.001, CEP: 04795-900; São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, Fax: (11) 5643-

2353, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 1.

(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO


FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: POLO TÉCNICO – REGISTRO Nº 05695:

Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois - CH1870 – Monthey - Suíça.

Weylchem US,Inc. – 2114 Larry Jeffers Rd., Elgin, SC, 29045 – EUA.

Jiangsu Changqing Agrochemical Co.Ltd. - Jiangsu Economy Development Zone, Jiangsu.


FORMULADOR:

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone:

(19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prod. Químicos Ltda – Av. Roberto Simonsen, no 1459 – Recanto dos Pássaros – CEP: 13148-030 - Paulínia-SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 477.

Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul – CEP: 18087-170 - Sorocaba - SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 008.

Ouro Fino Química Ltda. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.

Servatis S.A. - Rodovia Presidente Dutra, s/nº, km 300,5 - Parque Embaixador - CEP: 27537-000 - Resende/RJ – CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Cadastro na SEAPEC/RJ sob nº 15.

Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Bairro Industrial III – CEP: 38044-755 - Uberaba, MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 2972.


“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


No do lote ou partida:


VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:



image

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


INDÚSTRIA BRASILEIRA


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III - MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO

MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE



image



image


image image


image

image

Cor da faixa: Azul Intenso



INSTRUÇÕES DE USO:

CULTURAS, ALVOS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:



CULTURAS

PRAGAS


DOSES

NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO


VOLUME DE CALDA

NOME COMUM


NOME CIENTÍFICO


ALGODÃO


Pulgão-do-algodoeiro


Aphis gossypii


500

mL/ha


2 aplicações

ÉPOCA: Para cultivares tolerante a virose, aplicar quando constatar 20 pulgões/folha ou 50% das plantas com pulgão. Para cultivares suscetíveis, aplicar quando constatar 3 pulgões/folha ou 5 a 10% das plantas com pulgões.


Aplicação terrestre: 150 a 200 L/ha


Aplicação aérea:

Taxa de aplicação mínima de 20 L/ha

Mosca-branca


Bemisia tabaci raça B

800

mL/ha

ÉPOCA: Controlar assim que for constatada a sua presença nas plantas.


Ácaro-branco


Polyphagotarsonemus latus


600

mL/ha

ÉPOCA: Na época de maior ocorrência da praga que vai de 60 a 100 dias da cultura, recomenda-se pulverizar quando houver 40% de plantas com sintomas de ataque, e forem constatados ácaros nas folhas dos ponteiros.


Ácaro-rajado


Tetranychus urticae


800

mL/ha

ÉPOCA: A época de maior ocorrência vai de 60 a 100 dias após a emergência da cultura. A pulverização deve ser feita no início do ataque, quando houver 10% de plantas com sintomas do ácaro.


Curuquerê


Alabama argillacea


600

mL/ha

ÉPOCA: Em culturas novas até 30 dias, controlar a praga em qualquer nível

populacional desde que represente risco à cultura. Após 30 dias pulverizar quando houver 1 a 2 lagartas por planta em média e nível de desfolha de até 10% no terço superior das plantas.


BATATA

Mosca-branca


Bemisia tabaci Biótipo B

800 –

1000

mL/ha


3 aplicações

Mosca-branca: Iniciar as aplicações assim que for constatada sua presença nas plantas,

preferencialmente após o fechamento da cultura, normalmente a partir de 3 semanas após a emergência.

Fazer 3 aplicações com intervalo de 7 dias.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.

Pulgão-verde: Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros


Aplicação terrestre: 500 L/ha


Pulgão-verde


Myzus persicae


600-

800

mL/ha



CULTURAS

PRAGAS


DOSES

NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES


VOLUME DE CALDA

NOME COMUM


NOME CIENTÍFICO

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

insetos na área. Reaplicar em caso de reinfestação. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.


BERINJELA


Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)


800

mL/ha


3 aplicações

Ácaro-rajado: Iniciar a aplicação quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle. Reaplicar somente em caso de reinfestação.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.


Aplicação terrestre:

1.000 L/ha


CAFÉ


Ácaro-vermelho


Olygonichus ilicis


600-

800

mL/ha


2 aplicações

ÉPOCA: Aplicar no início da infestação, assim que forem observados os sintomas de seu ataque, ou forem constatados ácaros vivos nas folhas através de uma lupa de bolso, respeitando o nível de controle adotado para a praga. A maior dose deve ser utilizada em condições de alta população da praga ou condições de clima favorável ao seu desenvolvimento.

INTERV. APLICAÇÃO: 14

dias. Reaplicar em caso de reinfestação, quando os níveis de controle forem atingidos.


Aplicação terrestre: 400 L/ha


FEIJÃO

Mosca-branca


Bemisia tabaci Biótipo B


800

mL/ha


3 aplicações

ÉPOCA: Mosca-branca: Iniciar as aplicações assim que for constatada sua presença nas plantas, preferencialmente após o fechamento da cultura, normalmente a partir de 3 semanas após a emergência. Fazer 2 a 3 aplicações, caso seja necessário.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.

Ácaro-rajado e ácaro- branco: Iniciar as aplicações quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle.


Aplicação terrestre: 200 L/ha

Ácaro-rajado


Tetranychus urticae


Ácaro-branco


Polyphagotarsonemus latus


600 –

800

mL/ha



CULTURAS

PRAGAS


DOSES

NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES


VOLUME DE CALDA

NOME COMUM


NOME CIENTÍFICO

ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Reaplicar somente em caso de reinfestação.

A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. INTERV. APLICAÇÃO: 7 a

10 dias.


PEPINO


Pulgão-verde


Myzus persicae


600-

800

mL/ha


3 aplicações

Pulgão-verde: Iniciar as aplicações quando forem constatados os primeiros insetos na área. Reaplicar em caso de reinfestação. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque. INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.


Aplicação terrestre:

1000L/ha


ROSA


Ácaro-rajado


Tetranychus urticae


600-

800

mL/ha


2 aplicações

Ácaro-rajado: Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros ácaros vivos com auxílio de lupa de bolso, na face inferior das folhas. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.


SOJA


Ácaro-rajado


Tetranychus urticae


600 –

800

mL/ha


2 aplicações

ÉPOCA: Ácaro-rajado: Iniciar a aplicação quando forem notados os sintomas de seu ataque ou forem observados ácaros vivos com uma lupa de bolso, na face inferior das folhas que atinjam o nível de controle. Reaplicar somente em caso de reinfestação. A maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga e clima favorável ao seu ataque.

INTERV. APLICAÇÃO: 14

dias.


Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha


Aplicação aérea:

Taxa de aplicação mínima de 20 L/ha


Mosca-branca


Bemisia tabaci Biótipo B


800

mL/ha

Mosca-branca: Iniciar as aplicações assim que forem constatados os primeiros adultos na área, preferencialmente após o fechamento da cultura, normalmente a partir do estágio V8.

Realizar 2 aplicações com intervalo de 7 dias.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias.



CULTURAS

PRAGAS


DOSES

NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES


ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO


VOLUME DE CALDA

NOME COMUM


NOME CIENTÍFICO


TOMATE

Mosca-branca


Bemisia tabaci raça B


800

mL/ha


4 aplicações

ÉPOCA: Mosca-branca: Iniciar as aplicações assim que for constatada sua presença nas plantas. Ácaro-rajado: Iniciar as aplicações quando a infestação atingir no máximo 10% de plantas com sintomas.

INTERV. APLICAÇÃO: 7

dias. Reaplicar quando o nível de controle for atingido.


Aplicação terrestre:

1.000 L/ha


Ácaro-rajado


Tetranychus urticae


MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Polo 500 SC deve ser dissolvido em água e aplicado na forma de pulverização foliar.


Aplicação terrestre:

Algodão: utilizar pulverizador costal ou tratorizado, com volume de calda de 150 a 200 L/ha.

Café: pulverização foliar. Utilizar pulverizador atomizador costal ou tratorizado, com volume de calda de 400 L/ha.

Feijão: utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 200 L/ha.

Batata: utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 500 L/ha.

Berinjela/Pepino/Rosa: utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado. Aplicar com volume de calda equivalente a 1.000 L/ha.

Soja: utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado. Aplicar com volume de calda de 150 a 200 L/ha.

Tomate: utilizar pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, com volume de calda de até 1.000 L/ha.


Tecnologia de aplicação:

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:



Cuidados no preparo da calda:

1- Encher ¼ do tanque do pulverizador com água. 2- Iniciar a agitação (mecânica ou manual).

3- Adicionar no tanque o produto previamente medido em recipiente graduado. 4- Completar o volume de água no tanque mantendo a agitação constante.


Condições meteorológicas: Temperatura do ar: abaixo de 30o C. Umidade relativa do ar: acima de 55%.

Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.

Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):


Cultura

Dias

Algodão

21

Batata

3

Berinjela

3


Café

7

Feijão

14

Pepino

7

Rosa

UNA

Soja

21

Tomate

7


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca, cerca de 24 horas. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:

Fitotoxicidade para a cultura indicada:

Nas doses recomendadas não houve qualquer efeito fitotóxico.

Outras restrições a serem observadas:

Não foram observadas, até o momento restrições de uso, para a cultura recomendada.


Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA, conforme Avaliação

Toxicológica da ANVISA, para cada processo.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide Modo de Aplicação.


DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à



resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:




PRIMEIROS SOCORROS:

Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

INGESTÃO: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

OLHOS: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.

PELE: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

INALAÇÃO: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para local aberto e ventilado.

PRIMEIROS SOCORROS:

Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

INGESTÃO: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

OLHOS: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.

PELE: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

INALAÇÃO: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para local aberto e ventilado.


INTOXICAÇÕES POR DIAFENTIUROM (Diafenthiuron) – INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico

FENILTIOUREIA

Classe toxicológica

III - Medianamente Tóxico

Vias de exposição

Dérmica, oral e, menos comum, inalatória

Toxicocinética

Estudos sobre o metabolismo de Diafentiuron realizados em ratos com a administração de doses de 0,5 e 50 mg/kg, mostraram que o produto foi absorvido no trato gastrointestinal em cerca de 25% da dose administrada oralmente. Dentro de 24 horas, cerca de 80% e 25% das doses administradas respectivamente foram excretadas principalmente pelas fezes. A máxima concentração no sangue foi verificada após 8 horas para a dose máxima. A meia–vida calculada para a depleção dos resíduos foi 2 a 3 dias para gordura e sangue; 4 a 5 dias para o baço, pulmão, fígado, rins e timo; 8 dias para músculo e 12 a 17 dias para o cérebro e coração. Os metabólitos urinários e biliares foram mais polares que os fecais. Todos os metabólitos urinários somaram uma fração menor que 2%. Os metabólitos foram os mesmos, independente do sexo


dos animais, mas apresentaram diferenças em relação à dose. O produto original encontrado no extrato das fezes representou cerca de 1 a 4 % da dose administrada. O principal metabólito é a Carbodiimida, a qual reage com água e ácidos graxos para formar ureia e derivados dos ácidos graxos.

Mecanismos de toxicidade

Sua atividade nas mitocôndrias como inibidor no processo de síntese de ATP é devido em parte à ação de seu metabólito Carbodiimida. Nos insetos atua causando paralise, limitando os movimentos. Como não conseguem mover os órgãos ao aparato bucal, deixam de alimentar-se e de causar dano.

Sintomas e sinais clínicos

Há pouca informação de intoxicação em humanos. Os sintomas de intoxicação observados nos estudos de toxicidade aguda realizados em animais com este produto são: tremores, diarreia, sialorreia, pelos eriçados, letargia, prostração, ataxia, alteração na mucosa e na pele, dispneia.

O produto técnico é irritante aos olhos e à pele. Porém o produto formulado resultou ligeiramente irritante aos olhos e em ausência de potencial irritante à pele.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico compatível.

  • Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente imediatamente.

Tratamento

Antídoto: Não há antídoto específico.

Tratamento: As medidas gerais são orientadas à remoção da fonte de exposição, descontaminação do paciente, proteção das vias respiratórias, prevenção de aspiração de conteúdo gástrico, tratamento sintomático e de suporte. Evitar o contato com os olhos, pelo e roupas contaminadas.

Exposição Oral:

  • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário, dependendo da quantidade ingerida, tempo de ingestão e circunstância.

  1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto potencialmente perigosa à visa (até 1 hora). Atentar para nível de consciência e proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.

  2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; após ingestão de produtos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); risco de hemorragia/perfuração gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa

  • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 hora).

  1. Dose: suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30g de carvão). Dose usual: 25 a 100g em adultos/adolescentes, 25 a 50g em crianças de 1 a 12 anos, e 1g/kg em crianças < 1 ano.

  2. Não atua com metais ou ácidos e bases fortes, nem com substancias irritantes, quando pode dificultar a endoscopia.

  • Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.


  • Fluidos intravenosos e monitorização laboratorial.

  • Irritação: considere endoscopia em casos de irritação gastrointestinal ou esofágica para avaliar a extensão do dano e guiar a lavagem gástrica.

    • EVITAR aplicar respiração boca-boca em caso de ingestão do produto; usar equipamento de reanimação manual (Ambu).

    • Usar equipamentos de PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto.

Exposição Inalatória: Descontaminação: remova o paciente para um local arejado. Se ocorrer tosse ou dispneia, avalie quanto à irritações, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.

Exposição ocular: Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de água ou salina ao 0,9%, à temperatura ambiente, por pelo menos 15 minutos. Se a irritação, a dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para o especialista.

Exposição dérmica: Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com abundante água e sabão. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou dor persistirem.

CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:

Contraindicações

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química.

Efeitos sinérgicos

Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializares relacionados ao produto.

ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)

image

Telefone de Emergência da empresa: C.A.S.A. Plantão 24 horas - 0800 704 4304


EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS:

AGUDOS:

DL50 Oral em ratos: = 1950 mg/kg. DL50 Dérmica em ratos > 4000 mg/kg.

Irritação ocular em coelhos: irritação reversível dentro de 48 horas. Irritação dérmica em coelhos: não irritante.

Sensibilização dérmica (cobaias): não sensibilizante.

Os sintomas de intoxicação observados nos estudos de toxicidade aguda com este produto são: tremores, diarreia, salivação, pelos eriçados, letargia, prostração, ataxia, dispneia.


CRÔNICOS:

Estudo crônico realizado com animais de laboratório sendo o produto administrado por via oral mostrou que o órgão alvo para toxicidade deste produto é o pulmão. A altas doses, acúmulo das células nos alvéolos pulmonares bem como aumento no peso dos rins, fígado e baço foram



observados. Houve também produção de lesões proliferativas pulmonares como hiperplasia focal, adenoma e carcinoma (camundongos). Nenhuma evidência de mutagenicidade foi obtida. Em cães causou edema de pâncreas reversível a altas doses. Tratamento com 1.5 mg/kg/dia foi associado com toxicidade leve materna (sonolência, fraqueza).


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE


PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

image

image


PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL


- LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.



O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

Use luvas no manuseio dessa embalagem.

Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas.



- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:

No prazo de até um ano da data de compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:

(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).