METILTIOFAN®


VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO ESTADO DO PARANÁ.

Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA nº 01228309

COMPOSIÇÃO:

dimethyl 4,4’-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate)

(TIOFANATO-METÍLICO)................................................................................700 g/kg (70% m/m)

Outros ingredientes.........................................................................................300 g/kg (30% m/m)


GRUPO

B1

FUNGICIDA

PESO LÍQUIDO: Vide Rótulo

CLASSE: Fungicida sistêmico do grupo químico Benzimidazol (precursor de)

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável

TITULAR DO REGISTRO: SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.

Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba / MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-5570

Registro IMA-MG nº 2.972

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:

THIOPHANATE METHYL TÉCNICO – Registro MAPA nº 01400

Anhui Guangxin Agrochemical Co., Ltd - Caijiashan Pengcun Village 242235, Xinhang Town, Guangde, Anhui, China

FarmHannong Co., Ltd.

131, Haean-ro, Danwon - gu, Ansan-si, Gyeonggi-do, Coréia do Sul

Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd - Suhua Road, Xinyi Economic & Technological Development Zone, 221400, Xinyi, Jiangsu, China

Rallis Índia Limited: 3301, GIDC Industrial Estate, Ankleshwar, 393002 - District Bharuch, Gujarat, Índia

FORMULADORES:

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.

Rua Igaparava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba / MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro IMA-MG nº 2.972

FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - Uberaba / MG CEP: 38001-970 - CNPJ:04.136.367/0005-11 - Registro IMA nº 210

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.

Av. Roberto Simonsem, 1459 - Bairro Recanto dos Pássaros - Paulínia / SP CEP: 13140-000 - CNPJ :03.855.423/0001-81 - Registro no CDA-SP n°477


Na do lote ou da partida:

VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

Indústria Brasileira

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III – MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO

PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

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INSTRUÇÕES DE USO:

METILTIOFAN® é um fungicida sistêmico recomendado para o controle de doenças nas culturas abaixo relacionadas:



CULTURAS

ALVOS

DOSES (p.c.)*

Nome Comum

Nome Específico

g/100L água

kg/ha


ABÓBORA

Antracnose

Colletotrichum orbiculare


70


-

Crestamento-gomoso-do- caule

Didymella bryoniae

Mancha-zonada

Leandria momordicae

Oídio

Sphaerotheca fuliginea

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum

ALHO

Antracnose

Colletotrichum circinans

70

-

Podridão-branca

Sclerotium cepivorum

BANANA

Mal-de-Sigatoka

Mycosphaerella musicola

-

0,3-0,4


BERINJELA

Antracnose

Colletotrichum gloeosporioides


70


-

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

Podridão-de-Ascochyta

Phoma exigua var. exigua

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum

CAFÉ

Cercosporiose

Cercospora coffeicola

-

0,5


CITROS

Bolor-azul

Penicillium italicum


70


-

Bolor-verde

Penicillium digitatum

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

Verrugose

Elsinoe fawcetti

CRAVO

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

70

-

CRISÂNTEMO

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

70

-

Oídio

Oidium chrysanthemi


ERVILHA

Antracnose

Colletotrichum pisi


70


-

Mancha-de-Ascochyta

Ascochyta pinodes

Mancha-de-Ascochyta

Ascochyta pisi

Oídio

Erysiphe pisi

Podridão-do-colo

Sclerotium rolfsii

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum


FEIJÃO

Antracnose

Colletotrichum lindemuthianum


70


-

Mancha-de-Ascochyta

Phoma exigua var.exigua

Oídio

Erysiphe polygoni

Podridão-do-colo

Sclerotium rolfsii

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum

GLADÍOLO

Crestamento

Botrytis gladiolorum


70


-


MAÇÃ

Oídio

Podosphaera leucotricha

Sarna

Venturia inaequalis

Cancro europeu

Neonectria galligena


MELANCIA

Antracnose

Colletotrichum orbiculare


70


-

Crestamento-gomoso-do- caule

Didymella bryoniae

Mancha-zonada

Leandria momordicae

Oídio

Sphaerotheca fuliginea

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum


MELÃO

Antracnose

Colletotrichum orbiculare


70


-

Crestamento-gomoso-do- caule

Didymella bryoniae

Mancha-zonada

Leandria momordicae

Oídio

Sphaerotheca fuliginea

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum



MORANGO

Mancha-de-Diplocarpon

Diplocarpon earlianum


70


-

Mancha-de- Mycosphaerella

Mycosphaerella fragariae

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea


PEPINO

Antracnose

Colletotrichum orbiculare


70


-

Crestamento-gomoso-do- caule

Didymella bryoniae

Mancha-zonada

Leandria momordicae

Oídio

Sphaerotheca fuliginea

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum


ROSA

Mancha-negra

Diplocarpon rosae


70


-

Mofo-das-flores

Botrytis cinerea

Oídio

Sphaerotheca pannosa


SERINGUEIRA


Mal-das-folhas


Microcyclus ulei

No viveiro: 100g/100

L água

Em plantaçõe s novas: 300-400

g/ha

SOJA

Crestamento-foliar

Cercospora kikuchii

-

0,6

Oídio

Microsphaera diffusa


TOMATE

Mancha-de- Cladosporium

Fulvia fulva


70


-

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

Podridão-de-Sclerotinia

Sclerotinia sclerotiorum

Septoriose

Septoria lycopersici


TRIGO

Ferrugem-do-colmo

Puccinia graminis

90


0,5

Ferrugem-da-folha

Puccinia triticina

90

Fusariose

Fusarium avenaceum

70

Giberela

Fusarium graminearum

70

Helmintosporiose

Drechslera avenae

70

Mancha-das-glumas

Stagonospora nodorum

70

Oídio

Blumeria graminis f.sp. tritici

70

Septoriose

Septoria tritici

70


UVA

Antracnose

Elsinoe ampelina

70


-

Mancha-das-folhas

Pseudocercospora vitis

70

Míldio

Plasmopara viticola

90

Mofo-cinzento

Botrytis cinerea

70

Oídio

Uncinula necator

70

Podridão-da-uva-madura

Colletotrichum gloeosporioides

70

OBS.: 1 kg do produto comercial (p.c.) Metiltiofan equivale a 700 g do ingrediente ativo (i.a.) tiofanato metílico.


DOSES DE APLICAÇÃO:

Culturas em geral: as doses do METILTIOFAN® expressas em gramas/100 litros de água, são recomendadas para aplicações terrestres, onde se empregam quantidades de água de 700 – 1000 L/ha ou assegurando a dose de 0,7 kg/ha de METILTIOFAN®. No caso da banana, assegurar a dose de 300 - 400 g/ha.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Para pulverização da parte aérea:

Iniciar os tratamentos de preferência na forma preventiva de acordo com as condições climáticas ou nos primeiros sintomas das doenças, conforme abaixo:

- Alho: Iniciar as aplicações de forma preventiva logo após a emergência da cultura. Recomenda-se realizar até 3 aplicações com intervalos de 7 a 10 dias.


OBS.: Para todas as instruções acima, recomendamos alternância com fungicidas de outros grupos químicos (mecanismo de ação diferente) no mesmo intervalo de aplicação para a prevenção e gerenciamento da resistência e de controle.

MODO DE APLICAÇÃO:

Para o preparo da calda recomenda-se encher metade do volume do tanque de pulverização com água limpa. Adicionar a quantidade de produto desejado e completar com água até o volume desejado. METILTIOFAN® é aplicado via terrestre, através de pulverizadores tratorizados de barra com bicos do tipo de série X ou D; tamanho da gota de 100-200µ; densidade de gota de 70-100 gotas/cm2 e volume de aplicação de 400-1000 L/ha de calda para as culturas do Café, Seringueira, Soja e Trigo. Para as demais culturas, que possuem a recomendação de dose em “g/100L de água”, utilizar volume de aplicação de 400-1000 L/ha de calda.

No caso da cultura da banana, a aplicação é realizada em UBV (Ultra Baixo Volume) com atomizador motorizado costal sendo recomendado volume de aplicação de 15 L/ha de calda.


INTERVALO DE SEGURANÇA:

CULTURAS

INTERVALOS

Berinjela, Maçã e Pepino

07 dias

Melancia

13 dias

Abóbora, Alho, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Melão, Morango, Tomate, Trigo e Uva

14 dias

Soja

21 dias

Café

28 dias

Cravo, Crisântemo, Gladíolo, Rosa, Seringueira

U.N.A

U.N.A. = Uso Não Alimentar


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:


GRUPO

B1

FUNGICIDA


O produto fungicida METILTIOFAN® é composto por tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação Montagem de ß-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:


ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


PRECAUÇÕES GERAIS:


PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.


PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo Químico:

Benzimidazol

Classe toxicológica:

III - Medianamente Tóxico

Vias de exposição:

Oral (80-85%) e dérmica em menor intensidade.

Toxicocinética:

Tiofanato-Metílico

Em estudos com animais, o tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4 h após a administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo com o aumento da dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireóide e rins 96 h após a dosagem. O tiofanato-metílico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24 horas da administração. Na dose mais baixa, a principal via de excreção foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase todo o tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24 h; aquilo que resta nos tecidos após 24 h é extensamente eliminado em 96 h.

Mecanismos de Toxicidade:

Altera enzimas microssomais hepáticas em animais de laboratório (ratos e camundongos).

Sintomas e Sinais Clínicos:

Tiofanato-metílico

Tanto o tiofanato-metílico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim, possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase. Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetível da exposição sub- crônica/crônica é a toxicidade hepática. A tireóide também é um órgão alvo para o tiofanto-metílico. Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náuseas, vômito, diarreia, irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e ressecamento).

Diagnóstico:

diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível.

Tratamento:

Antídoto: Não existe antídoto específico.

Exposição Oral: A) Em caso de ingestão recente (geralmente dentro de uma hora) proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.

Administrar carvão ativado na proporção de 50 - 100 g em adultos e 25 - 50 g em crianças de 1 - 12 anos e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml de água.

  1. Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-intubados; após a ingestão de compostos corrosivos; hidrocarbonetos (elevado potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.

  2. Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido extracelular após o vômito severo e diarreia.

Exposição Inalatória

Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2 via inalatória e corticoides via oral ou parental.


Exposição Dérmica

Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a irritação ou dor persistirem.

Contraindicações:

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.

Atenção:

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica – RENACIAT

- ANVISA/MS.

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS)

Telefone de Emergência da Empresa: 0800 701 0450


MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:

A norma geral adotada internacionalmente não contempla a realização desses estudos no ser humano. Todavia, estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção:

Tiofanato Metílico: É um fungicida sistêmico do grupo do benzimidazol, com baixa toxicidade aguda. Seu mecanismo de ação tóxica para seres humanos não está estabelecido, sendo que não foram encontrados relatos de intoxicações em seres humanos na literatura pesquisada (Toxline 1965- 1999; HSDB; RTECS).

Em estudo de Metabolismo, o Tiofanato Metílico radiomarcado foi administrado por via oral em ratos fêmeas em uma dose calculada em 45 mg/kg na dieta durante um período de 20 dias. A substância foi absorvida pelo trato gastro-intestinal, tiróide, glândulas adrenais e fígado, foi metabolizada e excretada. Uma média de 89,6% da radioatividade foi excretada por dia, 54,27% pela urina e 35,38% através de fezes. Após a administração final a diminuição da radioatividade foi muito rápida em todos os tecidos, com exceção, da tireóide, adrenais e fígado nos quais persistiu temporariamente. (Kosaka et al., 1975 in WHO Pesticide Residues Series, N°5, 1976).


EFEITOS AGUDOS:

Os principais sintomas de intoxicação aguda pelo Tiofanato Metílico incluem tremores, 1 a 2 horas após a exposição a doses elevadas as quais levam à convulsões tônico-clônicos. Sangramento nasal e lacrimejamento foram observados em ratos. Diminuição do ritmo respiratório, desaparecimento do tônus dos músculos abdominais e midríase foram observados (Hashimoto et. al. 1972a).

Em testes com animais de laboratório, a DL50 oral foi maior que 2.000 mg/kg de peso vivo e DL50 dérmica foi maior que 1.000 mg/kg de peso vivo para ratos, o produto apresentou-se como não irritante para a pele e olhos de coelhos.


EFEITOS CRÔNICOS:

Em um estudo com dezesseis trabalhadores envolvidos na produção de Tiofanato Metílico, que foram examinados periodicamente durante três anos e meio, nenhum efeito foi encontrado em relação à bioquímica do sangue ou análise urinaria (Mori, 1972). Em estudos toxicológicos crônicos de laboratório, nos quais ocorrem a exposição e observação dos animais durante toda ou boa parte de suas vidas, com administração de diferentes concentrações de Tiofanato Metílico, foram estabelecidas doses de não efeito tóxico por exposição crônica à substância, as quais são respeitadas. Entretanto, em dosagens superiores para ratos e cães, ocorreu queda no crescimento, sendo observados efeitos sobre o fígado e tiróide. O produto não apresentou características carcinogênica, teratogênica ou mutagênica em testes com animais de laboratório.


SINTOMAS DE ALARME: Os sintomas observados em ratos são: tremores, convulsões, sangramento nasal, lacrimejamento, diminuição do ritmo respiratório, desaparecimento do tônus, dos músculos abdominais e midríase.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

    - Este produto é:

    [ ]Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I) [ ]Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II) [x]PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)

    [ ]Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)


  2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

  3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


  4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

INSTRUÇÕES PARA EMBALAGENS FLEXÍVEIS

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:

Para o Estado do Paraná o produto encontra-se com restrição de uso para as culturas de Berinjela, Café, Ervilha, Maçã, Soja e Tomate.

Para o Estado do Espírito Santo, o produto encontra-se com restrição de uso para a cultura do Alho (Colletotrichum circinans); Crisântemo (Oidium chrysanthemi); Ervilha (Colletotrichum pisi); Feijão (Erysiphe polygoni) e Rosa (Diplocarpon rosae).