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CYPRESS 400 EC

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ.


Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob o nº: 6710


COMPOSIÇÃO:

Cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl)-1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4- chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) ....................................................250 g/L (25% m/v)

(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-ol (CIPROCONAZOL) ....................................................................................150 g/L (15% m/v)

Outros ingredientes: ................................................................................740 g/L (74% m/v)


GRUPO

G1

FUNGICIDA

GRUPO

G1

FUNGICIDA


CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO GRUPO QUÍMICO: TRIAZOL

TIPO DE FORMULAÇÃO: CONCENTRADO EMULSIONÁVEL (EC)


TITULAR DO REGISTRO (*):

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Av. Nações Unidas, 18.001, CEP: 04795-900, São Paulo/SP, Brasil, Fone: (11) 5643-2322, Fax: (11) 5643-2353, CNPJ: 60.744.463/0001-90 –

Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.

(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO


FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: SCORE TÉCNICO - Registro nº 002594:

Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça. Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Survey Nº 80-83, Kesavaram Village, Venkatanagaram Post, Dist. Visakhapatnan 531127 Payakaraopeta Mandal, Andhra Pradesh,

Índia.


CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN – Registro nº 01407:

Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz – Suíça.

Saltigo GmbH – Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen – Alemanha.


FORMULADOR:

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ: 60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.


Iharabras S.A. Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701, Cajuru do Sul, CEP: 18087-170, Sorocaba/SP – Brasil - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 8.


Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 – Uberaba/MG - CNPJ/MF: 23.361.306/0001-79 - Fone: (34) 3319-5550 - Fax: (34) 3319-

5570 - Cadastro Reg. IMA/MG 2.972.


“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.


Nº do Lote ou Partida:


VIDE EMBALAGEM

Data de Fabricação:

Data de Vencimento:


ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.


PRODUTO EXTREMAMENTE IRRITANTE AOS OLHOS


Indústria Brasileira


CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I - EXTREMAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO

MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE


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Cor da faixa: Vermelho vivo


INSTRUÇÕES DE USO:

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CYPRESS 400 EC® é um fungicida de ação sistêmica, contendo dois ingredientes ativos do grupo químico dos triazois, Difenoconazol e Ciproconazol. Esses dois compostos se complementam no controle das principais doenças das culturas da soja: ferrugem, oídio e manchas foliares, causadoras da DFC. A aplicação do produto deve seguir as seguintes recomendações:



CULTURA

DOENÇAS

No DE APLICAÇÕ ES POR CICLO DA CULTURA


DOSE

(L p.c./ha)


VOLUME DE CALDA


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

NOME COMUM

NOME CIENTÍFICO


SOJA


Ferrugem

-asiática


Phakopsora pachyrhizi


2


0,25 a 0,5

(Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante)


Aplicação terrestre:150 de água/ha


Aplicação aérea: 20 a

40 L de calda/ha

Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré-fechamento das ruas ou até 45 dias após a emergência, sempre em associação com fungicidas de modos de ação diferentes. Utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), agravadas por condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Se necessário, reaplicar em intervalos de 14 dias, respeitando o máximo de duas aplicações no ciclo da cultura. Se for necessário um maior número de aplicações para controle da doença, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).


Crestame nto-foliar


Cercospora kikuchii


0,2 a 0,3 L/ha do produto comercial


Realizar a 1a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias.

Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).



CULTURA

DOENÇAS

No DE APLICAÇÕE S POR CICLO DA CULTURA


DOSE


VOLUME DE CALDA


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

NOME COMUM

NOME CIENTÍFICO


SOJA


Mancha- parda


Septoria glycines


2


0,2 a 0,3 L/ha do produto comercial


Aplicação terrestre:150 de água/ha


Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha


Realizar a 1a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias.

Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).


Oídio


Microsphaera diffusa


0,2 a 0,3 L/ha do produto comercial


Realizar a 1a. aplicação de forma preventiva no estágio reprodutivo da soja; reaplicar em intervalo máximo de 21 dias.

Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.

Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s).

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Obs.: 1 litro do produto comercial contém 150 g de Ciproconazol e 250 g de Difenoconazol.


MODO DE APLICAÇÃO:


CYPRESS 400 EC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.

A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.


Aplicação terrestre:


Cultura

Volume de aplicação

Soja

150 L/ha


A pulverização deve ser realizada afim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:



Cuidados no preparo da calda:

  1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

  2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

  3. Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

  4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.


INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):


CULTURA

DIAS

Soja

30


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.


Fitotoxicidade para as culturas indicadas:

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura.


Outras restrições a serem observadas:

Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 - 60º C. NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:

Vide Modo de Aplicação.


DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.

O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção do vazio sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.


RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.


Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem- asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:



GRUPO

G1

FUNGICIDA

GRUPO

G1

FUNGICIDA


O produto fungicida CYPRESS 400 EC é composto por Ciproconazol e Difenoconazol, que apresentam mecanismos de ação de C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA


ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.


ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

ANTES DE USAR, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES


PRECAUÇÕES GERAIS:



PRIMEIROS SOCORROS:

Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.

PRIMEIROS SOCORROS:

Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.


INFORMAÇÕES MÉDICAS


- INTOXICAÇÕES POR FUNGICIDAS TRIAZÓIS -



Grupo químico

Ciproconazol: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol Difenoconazol: Fungicida sistêmico do grupo químico triazol

Classe toxicológica

I – EXTREMAMENTE TÓXICO

Vias de absorção

Oral, inalatória e dérmica.


Toxicocinética

Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é rapidamente e completamente absorvido após administração oral (> 86% em 168 horas), similar para doses baixas e altas e independente do sexo. Ele é largamente distribuído e a maioria dos seus resíduos foram encontrados nos órgãos de eliminação (rim, fígado, pâncreas, baço, glândulas suprarrenais). Não há potencial de acúmulo em tecidos após administração oral repetida. O produto é rapidamente eliminado (meia-vida aproximada de 30h) e principal via de excreção é a biliar para o sexo masculino (75%) e para o sexo feminino (60%), seguida pela renal (26,7% e 9,5% respectivamente) e <5% de excreção fecal. O produto é extensivamente metabolizado independentemente do sexo,


via de exposição e dose. As principais vias de biotransformação incluem hidrólise, redução, oxidação e conjugação.


Difenoconazol: Estudos em ratos demonstraram que difenoconazol apresenta uma absorção dose-dependente, sendo de 80-90% na menor dose e 40-60% na maior dose. O difenoconazol é absorvido pelo trato intestinal, rapidamente metabolizado e eliminado. Não foi detectado acúmulo do composto nos tecidos ou nos produtos animais. Em estudo em ratos em que o difenoconazol radiomarcado foi administrado via gavagem, a recuperação do material radiomarcado foi de mais de 98%. A maioria (mais de 78% em todos os grupos) foi encontrada nas fezes. O composto foi eliminado em quase toda a sua totalidade em 96 horas. A metabolização do composto inclui hidrólise de cetal, seguida pela redução da cetona ao álcool correspondente, hidroxilação do anel fenil (externo) (3 metabólitos), e alguma separação entre o fenil e o anel triazol, produzindo triazol livre e o ácido carboxílico derivado do éter difenílico.


Mecanismos de Toxicidade

Ciproconazol e Difenoconazol: Atuam por inibição da demetilação durante a síntese de ergosterol (esterol precursor da vitamina D2). Em fígado de roedores altera o metabolismo de lipídeos e induz enzimas que metabolizam alguns medicamentos. Este modo de ação no fígado é específico para roedores e tem sido demonstrado não ser relevante aos humanos. Um modo de ação semelhante ocorre em humanos com o fenobarbital.


Sintomas e sinais clínicos

Ciproconazol: Estudo com animais apresentaram severa toxicidade aguda oral, baixa toxicidade aguda dérmica e inalatória. Ciproconazol apresentou moderada irritação ocular e não é um agente irritante e sensibilizante para a pele.


Difenoconazol: Estudo com animais apresentaram moderada toxicidade aguda oral, baixa irritação dérmica e ocular. Difenoconazol também não é um agente sensibilizante.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.


Tratamento

Antídoto: Não há antídoto específico.

Tratamento: Medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas. Atenção especial deve ser dada ao suporte respiratório.

Exposição Oral:

  • Carvão ativo: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto, administre carvão ativado em água (240mL de água/30g de carvão). Dose usual: 25-100g em adultos/adolescentes, 25-50g em crianças (1-12 anos) e 1g/kg em crianças menores de 1 ano. É mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.

  • Lavagem gástrica: Em caso de ingestão recente (até uma hora) proceder a lavagem gástrica, na maioria dos casos não é necessária, dependendo da quantidade ingerida, tempo da ingestão e circunstância específica. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do


risco de aspiração em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.

Não provocar o vômito, entretanto é possível que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo ser evitado, deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Procurar um médico imediatamente.

Atenção: Nunca administre qualquer substância pela via oral para uma pessoa inconsciente.

Exposição inalatória: Descontaminação, remover o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, inclusive com ventilação assistida, quando necessário. Pacientes sintomáticos devem ser observados no departamento de emergência hospitalar.

Exposição ocular: Descontaminação, lave os olhos expostos com quantidade abundante de água ou salina a 0,9%, á temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos. Se houver irritação, dor, inchaço lacrimejamento ou fotofobia, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição dérmica: Descontaminação remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.

Cuidados para os prestadores dos primeiros auxílios: evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto, se disponível utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual para realizar o procedimento. Usar proteção para evitar o contato cutâneo, ocular e inalatório com o produto durante o processo.

Contraindicações

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite química.

Sinergismo

Não são conhecidos efeitos sinérgicos.


ATENÇÃO

Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.

Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT - ANVISA/MS.

Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)

Telefone de emergência da empresa: 0800 704 4304



MECANISMOS DE ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, METABOLIZAÇÃO E EXCREÇÃO (ADME):

Vide quadro de informações médicas.


EFEITOS AGUDOS:

DL50 oral em ratos: 3129mg/Kg.

DL50 dérmica em ratos: > 5050 mg/Kg.


CL50 inalatória em ratos: Não há estudo inalatório por se tratar de produto não volátil (pressão de vapor <10-6 mmHg a 25°C).

Irritação ocular em coelhos: Severamente irritante.

Irritação dérmica em coelhos: Não irritante.

Sensibilização cutânea: Não sensibilizante.


EFEITOS CRÔNICOS:

Ciproconazol: A toxicidade a longo prazo e o estudo da carcinogenicidade do ciproconazol foram estudados em ratos e camundongos.


Ratos: Em estudo de carcinogenicidade em ratos expostos ao ciproconazol por 2 anos apresentaram redução do ganho de peso corpóreo nos animais expostos a maior dose (350 ppm) e teve o fígado como órgão alvo. A toxicidade hepática foi caracterizada pelo aumento das enzimas hepáticas (gama-GT, ASAT, ALAT) e diminuição do nível de bilirrubina. Ao exame histológico, observou-se hipertrofia reversível de hepatócitos em fêmeas e alterações gordurosas hepatocelulares em machos, ambos em doses elevadas. Algumas alterações transitórias foram observadas nos parâmetros hematológicos, mas não foram relacionadas ao tratamento. Não houve evidência de aumento do desenvolvimento do tumor relacionado ao tratamento e, por isso, ciproconazol não foi considerado cancerígeno em ratos. O NOAEL foi estabelecido em 50 ppm correspondendo a 2,2mg/Kg pc/dia.


Camundongos: Em camundongos, o ciproconazol induziu mudanças no peso corporal e toxicidade hepática. As principais alterações que ocorrem no fígado foram observadas nos níveis mais elevados de dose de 100 e 200 ppm. Essas alterações foram verificadas ao nível macroscópico (nódulos hepáticos, aumento do peso do fígado) e também microscópico com inflamação hepatocítica focal, necrose hepatocítica unicelular e hipertrofia hepatocítica difusa em ambos os sexos. Camundongos machos foram considerados mais gravemente afetados em comparação às fêmeas. Foram também observadas alterações neoplásicas correspondentes ao aumento da incidência de adenoma do fígado e de carcinoma nos níveis de dose mais elevados. O NOAEL para efeitos crônicos e carcinogênicos foi estabelecido em 15 ppm correspondendo a 1,8 mg/Kg pc/dia. Estudos de mecanismo de ação do ciproconazol foi realizado para a avaliação do seu potencial carcinogênico e conclui-se que ciproconazol é carcinogênico não genotóxico específico para camundongos, já que nenhum tumor foi observado no rato. A produção do tumor apenas em camundongos é causada por um modo de ação não-carcinogênico (modo de ação semelhante ao fenobarbital) que não é relevante para os seres humanos.


Difenoconazol: A toxicidade a longo prazo e o estudo da carcinogenicidade do difenoconazol foram estudados em ratos e camundongos.


Camundongos: Em estudos de carcinogenicidade com a dose de 4500 ppm resultou em mortalidade de todas as fêmeas e alta taxa de mortalidade em machos. Toxicidade do difenoconazol foi demonstrada pela redução do peso corpóreo na dose de 2500 ppm; aumento dos níveis de enzimas hepáticas e aumento do peso do fígado nas doses acima de 3000 ppm, além de alterações histopatológicas. Adenoma hepatocelular e carcinoma foram observados no fígado dos camundongos expostos aos níveis de dose de 2500 ppm e 4500 ppm. O valor de NOAEL definido neste estudo foi de 4,7 mg/Kg p.c/dia. O modo de ação para


o desenvolvimento de câncer hepático foi demonstrado ser equivalente ao modo de ação do fenobarbital, já conhecidamente não relevante ao homem.


Ratos: Estudos crônicos em ratos resultaram na redução do peso corpóreo, redução do ganho de peso e alterações hematológicas nas doses acima de 2500 ppm, sendo consideradas como efeitos adaptativos. Aumento do peso do fígado ocorreu nas maiores doses testadas, mas foi restabelecido quando a administração foi cessada. Difenoconazol não é carcinogênico para ratos.


DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:


  1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:


  2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:


  3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


  4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:


EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como, determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.


RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO:

(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).